Mente Insana... Alma Livre
A dor lateja e esvazia a mente
Enchendo a alma de lições preciosas...
Se mente esvazia, a dor fica latente...
Se alma é cheia, quer criar prosas...
O corpo cansado pede descanso...
A alma inquieta só pensa em voar...
O corpo deveria ser tranqüilo remanso...
Onde a alma serena, deveria descansar...
A mente não agüenta mais as avalanches
A alma tem pressa e vai comunicando...
Mente e alma em constantes revanches...
Esgotando-me a vida... E vou me cansando...
O sono reclama a hora de dormir...
A dor não deixa nos meus sonhos mergulhar...
A mente está farta e não gosta de fingir...
A alma não para de extravasar!
Quando fecho os olhos mesmo na escuridão
Continuo vendo e sonhando acordada...
Minha mente é um campo de visão...
Minha alma é de contactada!
Se durmo os sonhos poderiam me salvar...
Impediria que os sentidos continuassem ativos...
Mas até meus sonhos tentam me mostrar...
Os arquivos coletivos!
Preciso dormir um pouco
E esvaziar essa mente peralta...
Meus pensamentos desenrolam loucos...
Pois a alma não sai da ribalta!
Nesses dias não consigo andar...
E a dor tem sido única companhia...
Mesmo que a dor a mente venha esvaziar...
A alma me faz voar noite e dia!
O cansaço me deixa cada vez mais doente...
A dor comprova o esgotamento...
Mesmo quando penso que é vazia a mente...
A alma canta sem constrangimento!
E se me deito e abraço o sono
A dor grita escandalosa e em agonia
Se me levanto a mente está vazia e em abandono,
E alma ainda acordada dita mais poesia!
São Paulo, 09 de Dezembro de 2008, 01:00