HOSPÍCIO

Jorge Linhaça

Arandú, 17/07/2005

Vida louca, louca vida

Vida sem eira nem beira

Beira da loucura sentida

Sentida n’alma derradeira

Loca vida, vida louca

Doido jeito de se viver

Como se fora coisa pouca

Nessa loucura sobreviver

De doideira em doideira

De momento em momento

Levar a vida na brincadeira

Para esconder seu tormento

Ah esse nosso doido varrido

Varrendo a tristeza para além

Engraçado ser tão dividido

Que não se mostra a ninguém