Não sei ao certo o que me impele...
Move-me, me direciona a uma entranhada loucura
Se são só os delirantes versos que me tomam
Ou as nuances escarlates da minha fissura.
Não sei se me atrai o sabor do impulso
A combustão liquefeita da paixão
Ou sou somente brasa incandescente
Muito próxima da pseudo noite, da ilusão.
Sei que me desvendo inteira ao encanto
Leve e diáfana me torno perto da magia
Sucumbo ao toque, ao abraço, ao beijo
Ao açoite da música...mesmo sem melodia.
Fitando as ondas desse passional mar estou
E quem sabe, um dia, eu aprenda dessa estranha alquimia
E no compasso me transforme em borboleta azul
Pois agora sou...apenas alma repleta de maresia.
KARINNA