O Arauto
Eu sou, um poema inacabado que ninguém nunca leu.
A paisagem daquele quadro que o pintor não terminou, uma tarde quente de verão
em que não choveu, aquele rio que secou
Antes de alcançar o mar.
Como um sonho bonito que ninguém realizou.
a escultura quase perfeita que caiu da mão e não quebrou.
Aquela paixão gostosa que por medo, alguém sufocou e tentou suprimi-la em fantasias o amor que alguém esperava mas nunca chegou.
A metade do que eu desejava ser...
o dobro do que eu nunca esperei!!!
Um poeta incomum a luz e o breu, exótico e comum.
Sim, isso é possível, sou oscilante as vezes erro, em outras sou incrível eterno inconstante...
Amo infinitamente me apaixono enlouqueço de corpo, alma e mente que até de mim me esqueço.
Nos olhos sou um poço infinito de amor, encantamento, e prazer leia-me, interprete-me e que possa por um minuto ver toda verdade através de meus versos.
Não seja perfeita, nem dona da verdade mas seja dona de si e minha eu dono de suas vontades.
O Arauto