O Arauto

Eu sou, um poema inacabado que ninguém nunca leu.

A paisagem daquele quadro que o pintor não terminou, uma tarde quente de verão

em que não choveu, aquele rio que secou

Antes de alcançar o mar.

Como um sonho bonito que ninguém realizou.

a escultura quase perfeita que caiu da mão e não quebrou.

Aquela paixão gostosa que por medo, alguém sufocou e tentou suprimi-la em fantasias o amor que alguém esperava mas nunca chegou.

A metade do que eu desejava ser...

o dobro do que eu nunca esperei!!!

Um poeta incomum a luz e o breu, exótico e comum.

Sim, isso é possível, sou oscilante as vezes erro, em outras sou incrível eterno inconstante...

Amo infinitamente me apaixono enlouqueço de corpo, alma e mente que até de mim me esqueço.

Nos olhos sou um poço infinito de amor, encantamento, e prazer leia-me, interprete-me e que possa por um minuto ver toda verdade através de meus versos.

Não seja perfeita, nem dona da verdade mas seja dona de si e minha eu dono de suas vontades.

O Arauto

O arauto
Enviado por O arauto em 02/12/2008
Código do texto: T1313901
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