Irreal do Real
Para aqueles que andaram perdidos,
E há os que querem achar-se.
O caminho ideal é a loucura!
O verdadeiro eu dentro d’alma.
Sufocada em um grito!
Nessa máscara de calma,
Pois que serenidade nem existe
E tão logo se deriva do caos.
Loucura que é liberdade,
Sem o recato e a vaidade.
Recobre a face oculta de toda gente.
Que brios? O mundo de ponta-cabeça!
Fingir altruísmo é sim egoísmo.
Nessa estrada insana que rotula-se vida.
E devaneios moldam caráter.
E a verdade é regra hipócrita.
Deixar a loucura guiar o caminho?
Ir com o impulso de menosprezar...
O tradicional? Seria essa loucura...
Que se intitula realidade?