Nesse tão grande mar...
“Navegar” é preciso
Buscar também é preciso
Doces amores, sem rostos, sem bocas
Encontros dementes, poetas e “gentes”
Tão grande rede da vida
De encontros, enlaces e mentiras
Pobre ilusão, pobre amiga
Parece tão fácil a todos agradar
Na verdade nem dá trabalho
É só selecionar, copiar e colar
Pra todos os gostos e variados tamanhos
Desejos profanos ou só sentimentos
Doce agonia, feliz descoberta
Encontramos rastros desta incerta
Tão velha criatura engatinhando na noite
Nem vê que as poesias só se repetem
Fica sonhando lá da janela
E suspira de amores
Pensando que as poesias são só para ela.