CARTA A UM HOMEM NU

O homem nu

É a verdade

Dentro das simultaneidades.

Ele é verdadeiras

Falsidades,

Vestir-se pra que homem nu?

Se tua espontaneidade

Está em se despir com verdade.

Nu estás tu,

Mas quem sou eu homem nu?

Que te indagues a vestir-se

Se tu assim és melhor.

Desvista-se enquanto tiver desejo.

Não há bilhete de despejo

Aquele que não tem vergonha;

Isso, vergonha!

De estar nu ou ser nu,

Simplesmente que a nudez

Não desfolha a gravidade

De sentir-se único no azul do céu nu.

Tu és mais verdade do que todos os outros,

Exatamente porque tu és sem timidez

Um simples homem nu.

Daiane Durães
Enviado por Daiane Durães em 22/11/2008
Reeditado em 23/11/2008
Código do texto: T1297620