CARTA A UM HOMEM NU
O homem nu
É a verdade
Dentro das simultaneidades.
Ele é verdadeiras
Falsidades,
Vestir-se pra que homem nu?
Se tua espontaneidade
Está em se despir com verdade.
Nu estás tu,
Mas quem sou eu homem nu?
Que te indagues a vestir-se
Se tu assim és melhor.
Desvista-se enquanto tiver desejo.
Não há bilhete de despejo
Aquele que não tem vergonha;
Isso, vergonha!
De estar nu ou ser nu,
Simplesmente que a nudez
Não desfolha a gravidade
De sentir-se único no azul do céu nu.
Tu és mais verdade do que todos os outros,
Exatamente porque tu és sem timidez
Um simples homem nu.