DEMÔNIO DA NOITE


O teu gargalhar

nestas noites

de luar.

O teu sinismo,

nestas ruelas

é teu abismo.

A tua sorte,

na madrugada,

é tua morte.

O teu sorriso,

alucinação,

és o próprio cão.

À busca de almas,

és sinistro,

não te acalmas.

Belzebu, mau cheiroso,

enxofre e fel,

és mui desastroso.

Demônio da noite,

anjo caído,

não temo o açoite.

Estou com Deus,

ele deu-me a luz,

e aos meus.