DESPUDORADA
“No querer-te...sou doce e inteira
Busco a perfeição para atender-te os gozos
Nos teus olhos encontro os perfeitos desejos.
E no teu corpo acho-me e me perco.
Degusto a delícia de saber-me toda tua
Melada e doce como mel e açúcar.
Escorro nos teus recantos como óleo de amêndoa
Pincelo rastros e vestígios na tua derme morena.
Enrosco minhas delirantes fantasias em tuas taras
E lucidamente insanos mergulhamos um no outro.
As mãos e as bocas loucas travam uma amorosa luta
E brota de mim o gozo de um pleno riso frouxo.
Renasço fêmea completa em nossa incursão
Meu coração e meu corpo encontram em ti pousada
No amar-te assim...sou louca e despudorada
E no teu santo e dourado abraço...sinto-me enfim... amada.”
KARINNA