Chamas Ardentes
Pelo barulho do vento
Que ecoa lá fora lento
Relembro momentos
De belos sentimentos
Passeios, dengos, abraços
Beijos, prosas com versos
Bocas em frenesi intenso
Lábios, línguas, entrelaces
Deus... Como gosto de você!
Tudo me traz tua lembrança
Só no teu amor vejo solução
Para vida sofrida com paixão
Sonho mãos tocando tua pele
Em arrepios que estremecem
Deixando-a doida e molinha
Sedenta e faminta de carinhos
Queimo no furor do teu fogo
Nas sinuosas curvas me afogo
De onde vem teu doce fascínio?
Encanta e me põe ao teu domínio
Paradoxo infernal e paradisíaco
Até parece despacho demoníaco
Anseio nossas almas namorando
Corpos reclamando e querendo
Dia eterno esperado... Se amando!
Hildebrando Menezes
Nota: Resposta a ‘Vulcão’ de KM