Sinuca de vidro
Arremessada à caçapa
teu azar, teu destino.
O acaso repentino ocasional
sem sorte, sem reza.
Como mutante envidraçada
quebrada, arrebentada.
Observa friamente os lados.
O ponto fixo do baixo astral.
A cura do descontentamento,
espera alento na caçapa solitária.
Como impulso adentro o buraco.
A fenda de vidro é a tua estadia,
Rachada pela lágrima recolhida.
23/10/08