Sinuca de vidro

Arremessada à caçapa

teu azar, teu destino.

O acaso repentino ocasional

sem sorte, sem reza.

Como mutante envidraçada

quebrada, arrebentada.

Observa friamente os lados.

O ponto fixo do baixo astral.

A cura do descontentamento,

espera alento na caçapa solitária.

Como impulso adentro o buraco.

A fenda de vidro é a tua estadia,

Rachada pela lágrima recolhida.

23/10/08

Giovana Segala
Enviado por Giovana Segala em 23/10/2008
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