Rua do papelão
Aquela noite estava uma penumbra.
Pegamos o carro e fomos pela escuridão.
A rua estava deserta e sem vento.
Um morcego voava pra lá e pra cá.
Pegamos uma reta quase sem fim.
Chegamos na curva...eu vi...
Eram garotos sem piedade.
Estavam com armas na mão.
Paramos o carro, eles ficaram assustados.
Pegaram tudo que tínhamos...queriam mais.
Eu pedir calma...tudo parou.
Sairam pelo beco...
No final da curva tinha uma luz.
Era de um poste.
O único daquele lugar.
Ficamos felizes...a polícia estava por lá.