ALMÍSCAR
“Cerro os olhos...mesmo assim percebo-te.
Inunda-me o aroma almíscar dos teus versos
Que balbuciam em letras nossa origem
Versos que cantam a pressão dos lábios que comprimem
Sensibilidade que emana perfumes...os versos emitem.
Não ouso te amar
Como amam os ingênuos
Não ouso a carícia do afeto
Por hora supres-me a carência
Por hora é paixão que consome...esse é o dialeto.
Assim, percebo-te
Sem máscaras e livre de esquemas
Respiro-te aqui no meu peito como ciclone
Apaixonante...flui em etéreos poemas.”
KARINNA