CORPOS COLADOS

Fechemos olhos,

Corpos nus

Sob o luar da primavera

No halo do amor puro

Sentimos os raios singelos

Do sol sobre nossos corpos eretos

Molhados de ternura em versos.

O clarão da luz dourada,

Gracioso e apaixonado

Sob o manto deitado

Nos amamos como sempre,

Eloqüentes e enciumados.

Corpos colados,

Areia molhada,

Alma liberta na essência do amor

Amor esse que, incendeia...

Nossos corações

Na orgia do prazer.

Luizpoetista.