Negatividade extraordinária

Sinto um cheiro de morte, que prefiro nem falar!

Vejo-me sem nenhuma sorte, não dá para notar?

Perdi o porte, peço e imploro para não magoar!

Parece que tudo está virado para o lado norte!

Negros estão o tempo, a vida, a urbe, sem nenhum porte.

Guerra para quê? Porquê? Digam-me a razão!

Conflitos demonstrem-me uma justificação…

A vida denota-se para lá do prazer,

Vemos que nem tudo é lazer!

Não sei, não entendo esta vida desordenada.

O meu coração dói, sem entender a sensação danada!

A existência tem um declive muito estranho,

Que de facto não compreendo, nem vejo solução!

Meu raciocínio está longe de uma compreensão.

Meu Deus! Guia e mostra solução ao “rebanho”!

Vagaroso ou demasiado apressado está o mundo.

Sou incompreendida, mas faz de conta que não sinto!

Sou uma alma solitária à procura de uma certa paz!

Sou alguém diferente, a força tá para lá do que pressinto.

Não sou perfeita, mas tento me aperfeiçoar em tudo que jaz.

Sou alguma pessoa, algum alienígena de outro planeta?

Vejo uma janela de luz através da escuridão

Que me chama, sem declamar qualquer solução!

Medo não sinto, afirmando-o com convicção!

Malícia desregrada, muito me perturba!

Digam-me porquê? Dêem-me uma resolução!

Thereza Green
Enviado por Thereza Green em 13/10/2008
Código do texto: T1225985
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