Ficar sem tempo?!
Ficar sem tempo?!
Luiz Claudio Bento da Costa.
Traga as tuas abas de proteção,
não as de bonés sem qualquer emoção,
Firme-se na minha base
feita do mais puro aço
e sinta uma chuva meteórica,
te envolvendo em atividades extraterrestre
explodindo por dentro e por fora,
ecoando em erupções de prazer sexual.
Parece oculto mesmo transmutar
num laço que laça no espaço etéreo,
é um terremoto sem explicação,
nem tanto segredo ao vento,
mas com um Norte de desejos
que fala como uma tempestade em fúria,
entre raios no oásis
sem deserto nenhum.
Onde está a mulher desse homem?
Já perdera a cabeça
no contágio dos delírios,
metamorfoseando as vidas
em real grandeza,
com a paixão dominante
do sexo pulsante,
em que os algozes
longe de seus parceiros afetivos,
semeiam a maldição da ilusão
para serem amantes,
pelo menos
por um dia
numa noite.
Abraços do Condor Azul.