O Mal Audível das Pedras
Não és mais que um som surdo
No olhar assustado pela janela
Quem primeiro acerta a minha porta
O acaso divino me salva da desdita
Riem da travessura duas crianças
Correm com o medo da represália
Para onde vão estes infelizes
O som da pedra no alumínio
O vento a disfarçar esta maldade
Quero olhar aquele rosto do menino
Por que será que ele voltou
Não se satisfez com o vidro quebrado
Onde será que isto começou?
Vai acabar um dia quem sabe.
DR SLIM
*Baseado em fatos reais vividos pelo autor
numa manhã de setembro.