O Mal Audível das Pedras

Não és mais que um som surdo

No olhar assustado pela janela

Quem primeiro acerta a minha porta

O acaso divino me salva da desdita

Riem da travessura duas crianças

Correm com o medo da represália

Para onde vão estes infelizes

O som da pedra no alumínio

O vento a disfarçar esta maldade

Quero olhar aquele rosto do menino

Por que será que ele voltou

Não se satisfez com o vidro quebrado

Onde será que isto começou?

Vai acabar um dia quem sabe.

DR SLIM

*Baseado em fatos reais vividos pelo autor

numa manhã de setembro.

Dr Slim
Enviado por Dr Slim em 25/09/2008
Reeditado em 25/09/2008
Código do texto: T1195693
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