Vício
Um corpo quase sem vida, sem desejos,
Sou um coração que sangra,
Sou apenas um soluço, uma lágrima que cai...
Voei nas asas do delírio, estive em galáxias de turbulências,
Embriagado de fumaça e pó, não tive limites.
Meus sonhos não permitiam limites...
Aí, fiquei órfão de mim.
Agora quero ausentar-me da vida,
Quero apenas dormir,
Quero afastar-me dessa roda viva,
E por favor, só me acorde quando a morte já tiver ido embora.