Ela estava lá?!

Ela estava lá?!

A mortalha na vida faz a sua valsa

para desfrutar:

O que passou,jamais,

em dores acompanhantes,

caminhos inteiros a sós

em camas destruídas.

Um silêncio oculto

grita sempre na madrugada,

no rijo pelado do sepulcro.

Lembra-se da volúpia que firmei,

entrando no seu interior

a fogo e ferro dos sonhos,

onde a tua parabólica

sentia as ondas em teu prazer sedutor.

Rezou em cartilha

por muitas cópulas,

revirando fontes

em sendas tortas,

sob o meu corpo delirante,

digno de tua abertura de pernas,

como se prendesse para sempre

a minha espada de guerreiro.

O ar aquecido por nós,

molhados de suores na luta,

transamos loucamente

umectados de clitóris,

a incentivar ardoroso pudor

por onde instigamos os corpos,

transmutando sobre os afãs

imprescindívelmente elétricos,

produzindo a força de um vulcão

queimando o teu fogoso jardim.

Garras de aço,

arranhados corpos,

prometi curar-me e curar-te,

assim que voltarmos

a luxúria do nosso mausoléu.

O ambiente está enfeitiçado,

será nosso desejo eterno,

lá dentro dois corações de anjos,

quando o tempo sem dono

achar uma brecha no incrível,

de oportunidade oficial

para juntos repetirmos,

essa louca dose de amor...

Um abraço do Condor.

Me ajudem se encontrarem erros.

Obrigado.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 07/09/2008
Reeditado em 07/09/2008
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