DIÁFANO

DIÁFANO

Muros erguem-se sob meus medos,

Fantasmas sublimam, evaporam,

Retornam aos mundos fantásticos,

As feições perdem o peso,

A alma readquire a aurora.

Gaivotas negras crocitam agruras,

Em suas imponências, rejeitam as alturas,

Nos nefastos sinais insculpidos nos gritos,

Trafegam nos ares, esnobando os ritos.

O fio cintila, explode,

Espetáculos iridescentes

Congelam a alma aturdida,

A dura gelidez penetra na carne,

Errando pelo mucoso vão da barriga

O chão congela o corpo,

O ar projeta a alma,

As gaivotas crocitam nervosas,

Enquanto o diáfano sobe com calma

Leonardo Grasel
Enviado por Leonardo Grasel em 06/09/2008
Código do texto: T1164687
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