Nas ruas sem destino!

Nas ruas sem dstino!

Torpedos de ilusões,

menino de rua,

segredos e canções,

num inevitável sentimento

de desferir na realidade,

confrontos sociais.

Como um soco no ar

de quem agora é homem

e a faca continua

cravada no coração,

fazendo de sua própria vida,

moribundo desiludido

prestes a morrer,

sem Norte

e sem amor.

Em frangalhos...

Guerra sem paz,

totalmente vulnerável.

Cheira cola,

fuma maconha,

rouba,

(ÁS) cata recicláveis,

a cachaça é lira,

já não sente dor

nem busca o nada

porque não sabe definir,

perdido do rumo

encontra a qualquer momento

a morte,

por culpa ou não,

mas pela pertinência.

Um abraço do Condor.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 05/09/2008
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