Nas ruas sem destino!
Nas ruas sem dstino!
Torpedos de ilusões,
menino de rua,
segredos e canções,
num inevitável sentimento
de desferir na realidade,
confrontos sociais.
Como um soco no ar
de quem agora é homem
e a faca continua
cravada no coração,
fazendo de sua própria vida,
moribundo desiludido
prestes a morrer,
sem Norte
e sem amor.
Em frangalhos...
Guerra sem paz,
totalmente vulnerável.
Cheira cola,
fuma maconha,
rouba,
(ÁS) cata recicláveis,
a cachaça é lira,
já não sente dor
nem busca o nada
porque não sabe definir,
perdido do rumo
encontra a qualquer momento
a morte,
por culpa ou não,
mas pela pertinência.
Um abraço do Condor.