Madrugada

Veja!

Saindo da escuridão,

Minha mórbida imagem se aproxima,

Não corra! Dê-me sua mão!

Não mostre que você me abomina!

Ouça!

Ouça o barulho do vento!

Escute!

Não custa nada!

Ouça sua agonia, seu lamento,

Ouça o silêncio da madrugada!

Sinta!

Sinta a chuva manhosa,

Que cai nesse momênto,

Sinta a chuva maravilhosa,

Que alivia o meu tormento.

Veja!

Ouça!

Sinta!

Por favor,

Liberte-me agora!

Alivie a dor,

Da minha alma que chora!