ENIGMA

Dentro de mim mora um enigma,

Desde o início dos tempos.

Enfocado nas dualidades,

Cravado no corpo feito estigma.

O silêncio perpetra a volúpia,

De obscura e ardente paixão.

Vomitando todos os conflitos,

Fincando uma ardilosa utopia.

A alma tremendo em distonia,

Urra de dor pelos estigmas.

Arranca impiedosa sem medo,

O fel que nutre sua sacristia!