CÉU E INFERNO!
São corpos e mentes, insanos,
Tal qual desenganos
Que vemos na mídia!
São corpos caídos no asfalto,
São tiros do alto
Na bruma da insídia!
Quem sois oh mentes malvadas,
Mãos sujas, armadas,
Matando a esperança?
Não poupam jovens e velhos
Tais escaravelhos
Na macabra dança!
É neste mundo tão cruel
Que o inferno e o Céu
Se quedam igualados.
É como a alegria e a tristeza
Servidas na mesa
Dos endemoniados!
Não há mais graça no apelo
E todo o desvelo,
E o choro dos pais,
Por filhos desaparecidos
Qual elos perdidos...
Ninguém ouve mais!