No balanço alienante

A lágrima navega!

A alma em rio se encerra!

Confissões insanas dela

É o perigo do Ser alienado

Que monta (nele) a cavalo

Cavalgando e a morte palpitando

Ele não tem medo – o mais triste sinal!

Ele caminha na linha fina!

Que afina a morte, da vida!

E no balanço,

o insano leva agonia

Para a platéia que respira

O código genético foi para análise

Mas é tão dominante e contaminante

Que a cirurgia vem surtindo efeito delirante

Diante da linguagem alienada e distorcida

Com a roleta russa, pelo mórbido gosto!

Pendurando-se pelo pescoço até o osso!

Simone Bernardes
Enviado por Simone Bernardes em 24/08/2008
Reeditado em 05/09/2008
Código do texto: T1144309