RASGADURAS
De onde vem
Esta noite densa
Que rasga o meu peito,
Quebra os meus ossos
E me faz sangrar?
De onde vem este silêncio
Entrecortado de tantos medos
Arranhando minha pele,
Ardendo de dor
Em cada engasgo parido?
Ah, essa maldita noite.
Sem o rumorejar das horas,
Escorrendo na quietude
E no estalido
Do beijo
Do vampiro.
Noite negra
De veludo molhado neste sal
Vazado,
Lacrimado de angustias mil.
Noite mastigada na ausência,
Na falta de carinho
Um só fiapo
Deste olhar gelado.
De onde vem
Esta noite densa
Que rasga o meu peito,
Quebra os meus ossos
E me faz sangrar?
De onde vem este silêncio
Entrecortado de tantos medos
Arranhando minha pele,
Ardendo de dor
Em cada engasgo parido?
Ah, essa maldita noite.
Sem o rumorejar das horas,
Escorrendo na quietude
E no estalido
Do beijo
Do vampiro.
Noite negra
De veludo molhado neste sal
Vazado,
Lacrimado de angustias mil.
Noite mastigada na ausência,
Na falta de carinho
Um só fiapo
Deste olhar gelado.