Saber... Quem dera!
Eu não sei nada
Para onde me leva essa estrada
Nem sobre o meteoro de Yucatán
Ou sobre a verdadeira história da maçã
Não sei sobre a verdade que se esconde
Sob as capas de minha ignorância
Nem porque me assola recorrente
O sentimento de intolerância
Não sei sobre o que deveria saber
Para que não me ocorresse tanto desconhecer
Não sei sobre quem não sabe
Ou o que sabe quem detêm o poder
Não sei para onde foi algum talento inato
Se passou como um óvni mítico riscando o espaço
Não sei se procede o que ás vezes escuto
Que não sou assim, obtuso em absoluto.
Não me formei especialista
Generalista ou na escola da vida
Perdi a passada, a caravana, a manada
Nem vi em sombra alguma sorte que fosse de mão beijada
Espero a ciência
De que um dia saberei o grau desta minha inocência
Além da gravidade da incoerência
De antecipar juízo sem jurisprudência