O Tempo em Pólvora.
O tempo ejaculou a perfeição.
Sacrifício de uma semente profana
As horas caem na solidão.
Prelúdio de sua última cena.
A estrada da sabedoria palpitou em pensamentos
Sua sombra faminta beijou-me acelerado.
Em seu ventre a melancôlia ,presente indisfarçavel
retrato de sua devoção.
Caminhando como suicida
meus pecados vagueiam em devaneios
A morte alimenta ao silêncio
como um sonho sem direção.
Sou amante da tristeza
como um virús sem curandeiro.
Lágrimas despedaçadas
de um sorriso em decomposição.
A ternura obscena de um amargo momento
Mostra-me seus desejos poluídos
Conduzindo-me aos insultos inventados por seus versos.
Fúlguras nas entranhas como veneno sem remédios.