O Tempo em Pólvora.

O tempo ejaculou a perfeição.

Sacrifício de uma semente profana

As horas caem na solidão.

Prelúdio de sua última cena.

A estrada da sabedoria palpitou em pensamentos

Sua sombra faminta beijou-me acelerado.

Em seu ventre a melancôlia ,presente indisfarçavel

retrato de sua devoção.

Caminhando como suicida

meus pecados vagueiam em devaneios

A morte alimenta ao silêncio

como um sonho sem direção.

Sou amante da tristeza

como um virús sem curandeiro.

Lágrimas despedaçadas

de um sorriso em decomposição.

A ternura obscena de um amargo momento

Mostra-me seus desejos poluídos

Conduzindo-me aos insultos inventados por seus versos.

Fúlguras nas entranhas como veneno sem remédios.

rickbec
Enviado por rickbec em 24/07/2008
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