A vacina
Se na infância, não deu para ser...
Deixa-me, agora ser
A criança que quer criar e viver
O meu sorriso não envelheceu
O meu pranto não se secou
É a idade, nova, que reinou.
E com isso - meu eu - não enlouqueceu
Graças a Freud? Creio que seja Deus!
Do berço dos loucos – o meu eu - venceu
Sorte da Vida? Que ironia!
Cuidar tanto, deles, no dia-dia!
Ganhamos de presente: a melhor vacina
Agora estou imunizada, por muito tempo, na vida!
não sou bandida, nem santa
- muito menos missão cumprida
Carrego no sangue, a vacina.
E pela saúde, sou sempre agradecida.
E missões futuras - sempre - serão bem-vindas!