Rio Inavegável
Eu tento entender a alma da Mulher...
Mas, a alma desse ser é um rio inavegável;
Porém não foge a mim, o querer...
É um desejo consumível, uma sede incontestável;
Vontade imensurável...
De mergulhar nas profundezas do amor feminino;
Apenas curiosidade? Não sei...
Talvez ser o primeiro a descobrir a fórmula do carinho;
Pode ser loucura, adentrar nesta água que não molha...
Mas que faz brotar grandiosos sentimentos;
É uma incógnita o jeito que a mulher olha...
É tentar entender, e se perder no momento;
Melhor mesmo, é ficar de longe
E não cair nesse oceano de tentação,
Entretanto, é só saber que a mulher existe...
Para criar brechas no coração;
É por esses vãos que a mulher se instala...
Não tem jeito, não dá mesmo pra fugir;
Pare para imaginar o modo como esse ser fala...
Deixa qualquer homem, em transe, sem saber como agir;
Não acredita no que digo?
Quem mais me inspiraria a escrever?
Não tem como combater contra elas...
Sem as mulheres, não dá para viver.
Maximiniano J. M. da Silva - domingo, 22 de Junho de 2008