MINHA LOUCURA
Passei a vida colecionando erros
E os tenho pago com a minha solidão.
Hoje sei que a sorte nunca me escolheu
E o que sei do amor é apenas ilusão.
Tentei de todo jeito aprender a viver.
Desfilei minha tristeza pelas ruas desertas.
Até sorri, algumas vezes do meu sofrer
E nunca vislumbrei as portas abertas.
Procurei-O nos templos e igrejas
E cheguei a ter fé nas minhas orações.
Mas triste descobri que o que se almeja
Não passa de falsidade e alienação.
Bandeei pelas rodas dos terreiros
À procura de cura e 'benzição'.
Nada achei a não ser amargura
A perambular com muita maldição.
Hoje sou isto que a mim mesmo apavora:
Corolário de decepções e de fracassos;
Sem ter alguém que me sirva de escora
Nesta escuridão a iluminar meus passos.
Vinhedo, 27 de junho de 2008.
Passei a vida colecionando erros
E os tenho pago com a minha solidão.
Hoje sei que a sorte nunca me escolheu
E o que sei do amor é apenas ilusão.
Tentei de todo jeito aprender a viver.
Desfilei minha tristeza pelas ruas desertas.
Até sorri, algumas vezes do meu sofrer
E nunca vislumbrei as portas abertas.
Procurei-O nos templos e igrejas
E cheguei a ter fé nas minhas orações.
Mas triste descobri que o que se almeja
Não passa de falsidade e alienação.
Bandeei pelas rodas dos terreiros
À procura de cura e 'benzição'.
Nada achei a não ser amargura
A perambular com muita maldição.
Hoje sou isto que a mim mesmo apavora:
Corolário de decepções e de fracassos;
Sem ter alguém que me sirva de escora
Nesta escuridão a iluminar meus passos.
Vinhedo, 27 de junho de 2008.