Platônica

Sinto-te no orvalho da manhã

E até mesmo no sereno da noite quieta.

Seu carinho sem maldade,

Faz senti o meu coração aspirar

Todo seu oxigênio,

Permitindo a sensação de sentir-me viva

Por abrigar teu ar.

Chega pertubar-me a vontade de te tocar

Ou talvez sentir de longe o cheiro que

Sobresai da tua pele.

Ao te ver tento desfarçar,

Sendo que a vontade maior é gritar.

Não sei ao certo com agir,

Frágil, boba, volto a esconder meus

Sentimentos através de palavras fúteis

Mas quando me olhas, chego a extremecer!

Paralisada em poder contemplar teu rosto belo

Vejo um toque de mistério em tal gesto

Duvidoso do teu sorriso,

Tornando um curto minuto equivalente a horas.

Ao vê-lo indo embora,

A coragem por dentro de mim chora

Por não dispertar interesse comprometedor.

Receio em ver-te amanhã,

De certo não resistirei a seu jeito encantador.

O que sinto não sei,...

Porém os sábios dizem ser amor.

cristiana Lima
Enviado por cristiana Lima em 28/01/2006
Código do texto: T105287