Platônica
Sinto-te no orvalho da manhã
E até mesmo no sereno da noite quieta.
Seu carinho sem maldade,
Faz senti o meu coração aspirar
Todo seu oxigênio,
Permitindo a sensação de sentir-me viva
Por abrigar teu ar.
Chega pertubar-me a vontade de te tocar
Ou talvez sentir de longe o cheiro que
Sobresai da tua pele.
Ao te ver tento desfarçar,
Sendo que a vontade maior é gritar.
Não sei ao certo com agir,
Frágil, boba, volto a esconder meus
Sentimentos através de palavras fúteis
Mas quando me olhas, chego a extremecer!
Paralisada em poder contemplar teu rosto belo
Vejo um toque de mistério em tal gesto
Duvidoso do teu sorriso,
Tornando um curto minuto equivalente a horas.
Ao vê-lo indo embora,
A coragem por dentro de mim chora
Por não dispertar interesse comprometedor.
Receio em ver-te amanhã,
De certo não resistirei a seu jeito encantador.
O que sinto não sei,...
Porém os sábios dizem ser amor.