DELÍRIO E CONFISSÃO

A cicatriz do amor não me deixará dormir.

Você bem conhece esse meu delírio, dentre tantos que possuo.

A luz dos olhos teus fez o sol se esconder cheio de ciúme.

Quando a paixão queima seu coração, eu entendo o significado da palavra adeus.

Gostaria que você sentisse o pulsar de minha vida em sua vida

E espero que não se importe, pois todos saberão que esses versos são para você.

Posso até mentir e inventar um dia negro, só para cobrar a sua presença.

Olhe a sua volta, nada é para sempre, somos passageiros, e se você não passa, a vida ultrapassa.

Se tento entender tudo; como o fazem as crianças.

Só encontro o brilho da tua presença que vem cegar o meu juízo.

Então tento entender cada vez mais,

E as repostas que encontro são delírios, são confissões.

Por quê quando me torno forte, feito um homem de pedra,

você me acaricia feito uma onda do mar?

O seu açoite transforma a montanha de pedra em areia fina,

e no fim, fico a mercê de sua maré.

Não me incomodo, sei que o mundo é melhor quando você esta aqui.

E espero que não se importe, pois todos saberão que esses versos são para você.

Minha força frágil é tímida diante da sua nobreza.

Dona de tanta nobreza, porque é simples, porque tem o coração puro.

Eu, que já não sou o senhor de meus domínios,

peço que aceite esses versos e não se importe se outros souberem;

pois as palavras são folhas e essa confissão o vento.