GIRASSÓIS DESPETALADOS
Tudo é inconstante,
Cortante ao coração,
Retirada alucinante,
Pés que perderam o chão.
Tudo é incomum, desarrumados baús,
Sonhos sem sóis; girassóis despetalados,
Tristes profetas a caminho de Emaús,
Sem perceberem Jesus bem ao lado.
Tudo é tão passageiro...
O hoje – de repente é ontem,
Abalroamento de janeiros,
Saudade alimenta a alma do homem,
Tudo é tão loucura de poeta,
Absorvido, quase perdido no seu mundo em cor,
Traçando linhas tortas, linhas retas, indiretas,
Expressão de uma incontida dor.
Tudo é pleno em possibilidade,
Do tudo transformar-se em nada,
Se na terna realidade,
Você não se fizer minha amada.
Tudo é inconstante,
Cortante ao coração,
Retirada alucinante,
Pés que perderam o chão.
Tudo é incomum, desarrumados baús,
Sonhos sem sóis; girassóis despetalados,
Tristes profetas a caminho de Emaús,
Sem perceberem Jesus bem ao lado.
Tudo é tão passageiro...
O hoje – de repente é ontem,
Abalroamento de janeiros,
Saudade alimenta a alma do homem,
Tudo é tão loucura de poeta,
Absorvido, quase perdido no seu mundo em cor,
Traçando linhas tortas, linhas retas, indiretas,
Expressão de uma incontida dor.
Tudo é pleno em possibilidade,
Do tudo transformar-se em nada,
Se na terna realidade,
Você não se fizer minha amada.