Saudades da razão

Decepem essa dor, cuidem de meu ser, ele está aflito.

Está doente... A felicidade não existe,

É miragem no deserto... Apenas momentos,

Em clarões e temos que fechar os olhos

Cadê tu; sonhas?

Porque eu não mais!

Meus sonhos dormem envoltos ao luto

Por minha existência... Forçada nesse mundo

Se eu morresse hoje não faria diferença.

Aconcheguei-me em ausência, no tempo;

Nas memórias.

Cadê tu?

Por que vais embora?

Preciso me conformar com tua falta

Com a inconfessa loucura, de te querer por perto

Tenho vontade de gritar,

De largar tudo e está perto de ti

Mais não me queres...

Então vá felicidade dentre a eternidade

E me deixe em meio aos gemidos aos ruídos furiosos

De meu ser blasfeme; chorar é inútil!

Morrer é difícil, quando se tem...

A voz do mundo rompendo o seu silêncio!

Yasmin Meirinho
Enviado por Yasmin Meirinho em 10/06/2008
Reeditado em 12/01/2010
Código do texto: T1027337
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