Saudades da razão
Decepem essa dor, cuidem de meu ser, ele está aflito.
Está doente... A felicidade não existe,
É miragem no deserto... Apenas momentos,
Em clarões e temos que fechar os olhos
Cadê tu; sonhas?
Porque eu não mais!
Meus sonhos dormem envoltos ao luto
Por minha existência... Forçada nesse mundo
Se eu morresse hoje não faria diferença.
Aconcheguei-me em ausência, no tempo;
Nas memórias.
Cadê tu?
Por que vais embora?
Preciso me conformar com tua falta
Com a inconfessa loucura, de te querer por perto
Tenho vontade de gritar,
De largar tudo e está perto de ti
Mais não me queres...
Então vá felicidade dentre a eternidade
E me deixe em meio aos gemidos aos ruídos furiosos
De meu ser blasfeme; chorar é inútil!
Morrer é difícil, quando se tem...
A voz do mundo rompendo o seu silêncio!