O que te falta

Sangue rubra, de um doce chadornay

toma minha boca suave, sutilmente...

hesita-se na falácia de um poeta amador,

recordando cada verso que foi dito, claro e convincente.

Entenda que eu não pertenço a uma única estrofe

Mas aprecio a sua malevolência em querer me afrontar

Num duelo que se forma com palavras ordinárias

na penumbra de meu aconchego você quis continuar.

Chegou num cavalo negro, envolto de brumas

Me tomou em seus braços com compostura, tentou me beijar...

Romantico você, mas não o necessário,

Precisará de muito fôlego para que possa me alcançar!

Não sou qualquer dama que se deita, profana

Nem serei o seu passado sonhado, vulgar.

Serei sim, o arrepio da sua alma que clama

E ajoelhado segurando a mão de quem ama,

Percebe que sou muito mais

do que qualquer mulher que se envolve

e se deixa levar.

BastetLira
Enviado por BastetLira em 04/06/2008
Reeditado em 05/06/2008
Código do texto: T1019504
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