O que te falta
Sangue rubra, de um doce chadornay
toma minha boca suave, sutilmente...
hesita-se na falácia de um poeta amador,
recordando cada verso que foi dito, claro e convincente.
Entenda que eu não pertenço a uma única estrofe
Mas aprecio a sua malevolência em querer me afrontar
Num duelo que se forma com palavras ordinárias
na penumbra de meu aconchego você quis continuar.
Chegou num cavalo negro, envolto de brumas
Me tomou em seus braços com compostura, tentou me beijar...
Romantico você, mas não o necessário,
Precisará de muito fôlego para que possa me alcançar!
Não sou qualquer dama que se deita, profana
Nem serei o seu passado sonhado, vulgar.
Serei sim, o arrepio da sua alma que clama
E ajoelhado segurando a mão de quem ama,
Percebe que sou muito mais
do que qualquer mulher que se envolve
e se deixa levar.