Prefiro devanear...

Afasta da brincadeira doce criança

Desinteresse-se pela fantasia, foge

Engole esse grito, de liberdade ES adulta

Rende-se ao abandono do eu sem culpa

Sou a contradição de minha alma

Transeunte dessa vida destrutiva

Repito pra mim mesma cresce...

Mas os fantasmas existem e isso é fato

Enganar o meu eu tentando não ser eu

Ao cresce não deixei aquela criança

Por isso meu eu do presente perdeu-se

no meu eu do passado...

Tento e às vezes quase consigo adentrando

nos esgotos da vida, outras vou ao paraíso!

Assumo fantasiar a realidade da vida...

As vezes sou uma criança e outras uma anciã.

Nem uma e nem a outra assumem responsabilidades

Não tenho objetivos reais, prefiro devanear...

O prazer de sair da realidade, impostas desde a infância

Faz-me sonhar que um dia ainda serei livre, para recompor

tudo que perdi, abdiquei do prazer de ser eu transformei!