VAMOS !
Vamos pedir autógrafos aos mendigos,
Aos heróis "anônimos" da humanidade !
Vamos cantar sonhos antigos
Em cada templo da vontade !
Vamos ouvir o amor que brada
Além do mundo desigual !
E sentir, no fundo, além do nada,
Tudo em paz, além do mal !
Vamos, que a vida corre,
Incerta e frágil, na verdade,
Como a própria tempestade
Do sentimento que não morre...
Ah, Vamos voar como o vento,
Além do mar da insensatez,
Como um sonho que nos fez
Da humanidade um monumento,
Pois não há mendigos, não há reis
Além da morte, além do tempo !