AVES RARAS
A noite se estende úmida e silenciosa
Como um manto negro
Recobrindo este céu sem estrelas.
As aves noturnas se recolhem
Nem os grilos se atrevem a romper esta membrana
De quietude noturnal.
Apenas o silvo desafinado e o farfalhar desajeitado
Revelam sua proximidade.
A harpia sobrevoa o espaço e delimita
O seu território.
Parece uma encarnação das trevas
Um espantalho medonho
Uma sinistra aparição.
Enquanto eu recolhida em meus sonhos
Silencio minhas palavras
A harpia enfadonha dedilha e cria
E recria uma cria de falsos amores
De odores fétidos achando que o mundo
É somente dela.
Exibe-se nas madrugadas
Roubando juras de amor
Dos poetas incautos
Enquanto se disfarça
De SEREIA,
Acreditem, se quiser!...
A noite se estende úmida e silenciosa
Como um manto negro
Recobrindo este céu sem estrelas.
As aves noturnas se recolhem
Nem os grilos se atrevem a romper esta membrana
De quietude noturnal.
Apenas o silvo desafinado e o farfalhar desajeitado
Revelam sua proximidade.
A harpia sobrevoa o espaço e delimita
O seu território.
Parece uma encarnação das trevas
Um espantalho medonho
Uma sinistra aparição.
Enquanto eu recolhida em meus sonhos
Silencio minhas palavras
A harpia enfadonha dedilha e cria
E recria uma cria de falsos amores
De odores fétidos achando que o mundo
É somente dela.
Exibe-se nas madrugadas
Roubando juras de amor
Dos poetas incautos
Enquanto se disfarça
De SEREIA,
Acreditem, se quiser!...