FILOSOFANDO
FILOSOFANDO
Jorge Linhaça
Aristóteles e Platão discutiam
os segredos, mistérios da vida,
filosofavam se já sabiam,
ou se apenas discorriam,
se era tudo causa perdida.
No ato de tudo querer entender,
- entre sofismas e semântica-
sobre o viver e o morrer,
era um dizer e desdizer,
pior do que física qüântica.
Foram tantos pensamentos,
de dar nó em qualquer cachola,
que perduraram por tempos,
esses seus ensinamentos,
fizeram até sua escola.
Mas o que os dois não tentaram,
de forma alguma meter a colher,
- e nisso até que acertaram -
sobre esse assunto calaram:
foi tentar entender a mulher.
Se vissem hoje, estes tempos,
encerravam logo a carreira,
Imploravam ao firmamento,
que os transformasse em vento,
para escapar da coleira.
Grande mostra de sabedoria,
apesar dos amores "platônicos".
Não sei se Platão saberia,
ou Aristóteles explicaria,
esses seres tão indômitos.
Por isso escolheram, no tempo,
viver, no mundo, em outra era,
escaparam do questionamento,
diria mais, do sofrimento,
de viver, dos sexos a guerra.
Conhecessem, eles, a Raimunda,
e a coisa já ia desandada.
Com sua zona glutea rotunda,
criaria uma barafunda,
nessas mentes iluminadas.
Era capaz dos pensadores,
comporem funk ou hip hop,
a falar de seus amores,
e também de seus dissabores,
e não teriam mais tanto ibope.
Nem mesmo Gregório de Mattos,
nosso amado "boca do inferno",
entenderia hoje os atos,
ficaria , creiam, estupefato,
e escreveria versos ternos.
Da sua viola de arame, artesanal,
brotariam, apenas, versos de amor,
para que ir satirizar o social,
se a vida já é a sátira, afinal,
melhor poetar no computador!
FILOSOFANDO
Jorge Linhaça
Aristóteles e Platão discutiam
os segredos, mistérios da vida,
filosofavam se já sabiam,
ou se apenas discorriam,
se era tudo causa perdida.
No ato de tudo querer entender,
- entre sofismas e semântica-
sobre o viver e o morrer,
era um dizer e desdizer,
pior do que física qüântica.
Foram tantos pensamentos,
de dar nó em qualquer cachola,
que perduraram por tempos,
esses seus ensinamentos,
fizeram até sua escola.
Mas o que os dois não tentaram,
de forma alguma meter a colher,
- e nisso até que acertaram -
sobre esse assunto calaram:
foi tentar entender a mulher.
Se vissem hoje, estes tempos,
encerravam logo a carreira,
Imploravam ao firmamento,
que os transformasse em vento,
para escapar da coleira.
Grande mostra de sabedoria,
apesar dos amores "platônicos".
Não sei se Platão saberia,
ou Aristóteles explicaria,
esses seres tão indômitos.
Por isso escolheram, no tempo,
viver, no mundo, em outra era,
escaparam do questionamento,
diria mais, do sofrimento,
de viver, dos sexos a guerra.
Conhecessem, eles, a Raimunda,
e a coisa já ia desandada.
Com sua zona glutea rotunda,
criaria uma barafunda,
nessas mentes iluminadas.
Era capaz dos pensadores,
comporem funk ou hip hop,
a falar de seus amores,
e também de seus dissabores,
e não teriam mais tanto ibope.
Nem mesmo Gregório de Mattos,
nosso amado "boca do inferno",
entenderia hoje os atos,
ficaria , creiam, estupefato,
e escreveria versos ternos.
Da sua viola de arame, artesanal,
brotariam, apenas, versos de amor,
para que ir satirizar o social,
se a vida já é a sátira, afinal,
melhor poetar no computador!