Liberdade de expressão

Você, seu grandessíssimo sacana,

Filho de uma puta educada:

A dama que virava a madrugada,

No fim e no começo da semana.

 

Você, seu bibelô de procelana,

Feito de barro, e cal, e porcaria...

Que diz que encontrou sabedoria,

Numa singela casca de banana.

 

Você, seu idiota inteligente,

Precisa defecar, urgentemente,

As fezes que lhe fedem na razão.

 

E nem pense em querer me processar,

Pois eu estou cagando pro azar,

Em prol da liberdade de expressão.

Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 05/10/2024
Reeditado em 05/10/2024
Código do texto: T8167107
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