Ana e seu caldo de cana
Ana
Com sua grana
Aproveitava toda semana
Para tomar na feira um caldo de cana
Não tinha jeito que ela não se desencana
Porque,aquela bebida era sua gana
E com o calor do dia,Ana
Simplesmente,se abana
Enquanto,ela vê um lindo policial à paisana
Por quem ela se apaixona
Ana é uma baiana
Que fica de campana
Em sua choupana
Porque,apesar dela ser uma cigana
Que já se mudou muito que até a chamam de fulana,sicrana ou beltrana
Mas, Ana é bem humana
Que quem a conhece não se engana
Porque,ela faz de sua vida uma gincana
Embora,Ana seja insana
Não se admira que ela,um dia, até foi sacana
Quando,ela saiu da barraca da feira sem sequer pagar pelo seu caldo de cana
Esta é sua história cotidiana.
Autor: Wilhans Lima Mickosz