Quero
Quero um poema
que dança no meio da rua,
sem número de casa pra ninguém achar
Quero as letras espalhadas,
as mãos espalmadas,
de olho no olhar!
Quero peso sem medida,
e medida sem tempo
Todo o certo pelo canto,
e é por isso que eu canto
que eu amo o incongruente!