Imitando Zé Limeira
Imitando Zé Limeira
Uma homenagem ao conhecido como “Poeta do absurdo”
O peixe teve dor de dente
Sarney nadou no senado
O cachorro latiu doente
O gato miou no telhado
Lula é nosso presidente
E o voto cego, é sagrado.
D. Pedro na independência,
Sofreu um golpe por trás,
Deodoro alega inocência,
E manda prender satanás...
Do sexo de sua excelência,
Ninguém nasce nunca mais.
Dezembro é mês de incesto.
Brasília já foi estrada.
O congresso já foi honesto.
Sábado é dia de feijoada.
Senador faz manifesto,
Pra acabar as trovoadas.
O Brasil já teve leis...
Caráter já foi qualidade...
Se cristo morreu, não sei,
Mas soube da honestidade...
Quem não se casa outra vez,
Pode morrer de saudade.
A política é uma jibóia,
Engolindo um boi inteiro...
Sofre dessa paranóia,
Todo o gado brasileiro...
Se Deus veio em sua glória
Foi pro rio de Janeiro...
O grande poeta Zé limeira
É um gênio, inimitável...
Essa é minha vez, primeira,
Como aprendiz tolerável...
Lá no céu tem uma freira,
Sexóloga, loira e presidenciável...