Transitando por São Paulo
Buzinas se ouvem, sei lá de onde vem
É de todo lado, e eu buzino também.
Me deixe passar, vou rápido e ligeiro
Pelo corredor, o inexperiente motoqueiro.
Castigando a todos, o sol lá no alto
Sigo sofrendo, na quentura do asfalto.
É quente e ardido o vapor no caminho
As vezes parece que estou em um forninho.
O caminho é longo e bem barulhento
O motorista na frente em um ritmo lento.
Que deixa todos bem mais estressado
Agora vem briga. Um motoqueiro fechado.
Eu assumo, da raiva, e sobe o furor
Só basta olhar para o lado e ver o retrovisor.
Mas é fácil falar que motoqueiro não presta
Mas vamos combinar. Seria melhor se usassem a seta.
Finalizando a jornada seguro em casa
Mas ainda há pessoas correndo atrasadas.
E correm atrás do tempo perdido
Que se atrasaram por estarem dormindo.
A última do dia, foi bem exemplar
Fechando a rua mexendo no celular.
Texto com brincadeiras do dia dia, sem certos ou errados. Apenas um tom cômico para uma vida estressante.