SEXTA REEDIÇÃO.
“O SUSTO NO POCOTÓ”
Eu não queria montar no bicho
Mas a turma foi botando fogo,
Como era apenas brincadeira
Decidi de vez a entrar no jogo.
A moça segurava o cabresto,
Enquanto me sentava na sela,
Senti-me bastante imponente
Mesmo me doendo à espinhela.
Comecei a gostar do folguedo
E do trote do pocotó já ligeiro,
Toquei o cavalo mais depressa
Já me julgando um vaqueiro.
Saí da trilha e entrei pelo pasto
Incitando o bichão pra galope,
Ouvi a turma toda me gritando
Pensei, já estou é dando ibope.
Avistei a vinte e cinco metros,
A vala e penso que por erosão,
Esqueci que o freio era a rédea
E comecei a gritar com o bichão.
E em vez de parar ele acelerou
Enquanto eu gritava meus ais,
Acho que o tal cavalo entendia
Que grito era para ele correr mais.
Eu gritava, páre bicho pocotó,
Mas quem disse que ele parou?
Na velocidade que ele vinha,
Por cima da valeta ele pulou.
Eu senti que estava era voando
Pensei, é agora que vou morrer,
Mas ele pousou do outro lado,
E o danado continuou a correr.
Um vaqueiro que estava no pasto,
Gritou alto e eu entendi o buchicho,
Puxei a rédea forte para ele parar.
Até entortei o pescoço do bicho.
Aí ele parou, mas freou de uma vez,
Eu voei de novo num salto nefasto,
Passei por cima da cabeça do bruto
E me arrebentei no meio do pasto.
Esta rindo? É por que não foi você.
Ainda tomei uma baita reprimenda...
Uma semana e ainda está doendo,
Nunca mais vou pra hotel fazenda.
Jey querida poetisa, claro que eu gostei muito, obrigado linda valeu, bjs.
08/08/2019 20:16 - Jey Lima Valadares
Ao entortar o pescoço do bicho
Que tão zangado ficou
Fazendo uma parada
que no chão me jogou
A Maria, moça tão bela
apaixonada se alegrou
Dizendo levanta pião
Segurando em sua mão
O vaqueiro tirando o chapéu
Ficou olhando pro céu
O bicho se acalmou
E ao seu canto voltou.
Desculpa a minha ousadia da escrita com minha interação, espere que goste. Bjo no core!
Para o texto: “O SUSTO NO POCOTÓ” (T6715631)
Obrigado mestre Jacó, aqui o senhor manda porque ensina sempre.
10/08/2019 15:21 - Jacó Filho
Cavalo que desembesta,
É um bicho perigoso.
O galope é gostoso,
Mas o final nunca presta...
Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...
Para o texto: “O SUSTO NO POCOTÓ” (T6715631)