A cigarra e a formiga
A cigarra tocava viola e ria
Enquanto a formiga tão pouco dormia
A formiga enquanto trabalhava dizia:
Que vida boa dessa cigarra, que sempre vadia
O inverno chegou e a cigarra não cantou
A formiga estranhou e até retrucou
"Cante agora seu cigarra, ou queime o violão para não morrer de frio"
A cigarra de seu olhar se distanciou
Foi para o retiro e lá novamente cantou
Que de horizontes poderia cruzar os sete mares
Pois sua arte voaria consigo pelos ares
E ti sempre iria ter o sol e boa companhia
Enquanto a formiga mal sabia de arte e sua falta de sintonia