Oremos pelas almas velhacas
Fecundo sentimento que recai aos transloucados
Na crença em acreditar em fantasias e sortilégios
Em buscar umas verdades em mentiras constantes
Que provocam perdas de tempo, espaço e vida.
Em mentes deturpadas que não aceitam suas derrotas
O amoral fervilha em relinchos por onde afunda suas ferraduras
E digladia junto ao pequeno e ignóbil rebanho de acéfalos
Para sujar as ruas com seus excrementos e suas empáfias
Oh, almas que a pátria mãe é tão gentil que bufa
Qual gado sem norte pelo descampado pampa sem herdeiros
As raízes foram tosadas pela fome de asneiras
Pelos gemidos de galhofas, pelas ações, pelas besteiras
Não escutam suas próprias idiotias declaradas
Não entendem que o círculo é círculo e o plano é plano
Que o mundo não merece o retorno de maldades e desolações
Que a vida é única e sempre se luta pela cultura e sua essência.