"AZULINHO": virei pó e fiquei só.

Poesia para o meu arquivo.

Autor Valdir Loureiro

Amigo Dileto, faz tempo que eu

Fiquei nesta Plêiade, quase sozinho.

Já hoje, eu pensei que o apelido meu

Não é Azulino: sou pássaro "Azulinho".

Meu canto não vai muito longe do ninho.

Mas não me cansei e aqui permaneço.

Há dia também em que não me conheço.

Aqui ou acolá, chega um qual Você

Com apreço e atenção que ainda me dê.

Para outro, eu sou pó que nem serve de gesso.

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Nota do Autor: versos acima do tipo Hendecassílabos, ritmados, alternando e intercalando rimas.