"NO BOTECO" (REED)
Beber em casa é grande desgosto,
Cachaça tem o gosto de creolina
Cerveja parece uma água choca,
Conhaque parece que é gasolina
Por isto eu gosto de ir no boteco,
Que hoje anda bem frequentado,
É pedir uma cerveja e dois copos,
Já senta uma gostosa do seu lado.
A esposa até fala bem despeitada
Ela gosta é do dinheiro e apronta
É mentira elas até fazem questão
De ajudar você dividindo a conta.
No maior respeito com a parceira
Bonito mesmo é encher o caneco,
Por isto que eu não bebo em casa
Tenho direito de beber no boteco.
Se minha mulher me encher o saco
Fazendo qualquer uma reclamação,
Que também vá para outro boteco,
Onde vou, "não", arranja confusão.
"SAIA JUSTA"
“Saia justa é quando a vizinha cisma de namorar você, sua mulher desconfia e você fica morrendo de medo dela armar um barraco e o marido da dita cuja descobrir tudo”.
“O pior é quando isto acontece e a vizinha não faz o seu tipo e você paga pecado dos outros, como Jesus... É crucificado”.
“Neste caso o único jeito de ajeitar a situação, é virar a munheca e dizer: seu marido é um gato vizinha... Ah, ah, ah dá certo não, tô fora”.
“Se pelo menos ela fosse mais bonita do que a minha mulher, mas... Que droga ela ganha na feiura”.
“Não que eu ache a feiura feia... Xi acho que me enrolei... Quero dizer a feiura é melhor do que a beleza, pois, a beleza só acaba, enquanto a feiura só aumenta... É, tenho dito”.
magem GOOGLE.
Garota maluca.
Mas êta peste de lourinha atentada
Eu estava no boteco marcando tôca
E tocaando violão com a rapaziada
Ela veio me deu um beijo na boca.
Pronto já virei papo da visinhança
Imaginava o que diziam na esquina
O sessentão não perdoou a criança
Ele está é papando a pobre menina.
Tive de lhe dar uma bronca danada
Sua pestinha loira, assim me espeta,
Trate de desfazer já esta presepada
Não entende, poderia ser minha neta?
Já pensou se meu povo fica sabendo
Como que eu vou conseguir explicar?
A safadinha riu e já foi respondendo,
Transa comigo, ou eu que vou contar.
Ô tentação, sangue de Jesus tem poder!
FETICHE
Reedição
Toc toc toc toc toc toc toc
Seis e dez e ela apressada,
De frente da minha janela
Sempre dobra a batucada,
Toc toc toc toc toc toc
Ela sabe que eu acordei,
Bate o salto mais forte
Na certeza que escutei.
Toc toc toc toc toc toc
Vai me dando desespero,
Eu já nem consigo pensar
E só durmo com pesadelo.
Quando ela me vê na rua
Ah que loirinha safada,
Arma-se daquele sorriso
E me provoca assanhada.
Diz que nem quer saber
Do cabelo cor de prata,
Que ensinou o sapatinho
Para me fazer serenata.
Até agora eu não dormi
Fiquei a noite inteirinha,
Só pensando no barulho
Do sapato da loirinha.
Toc toc toc toc toc toc.